Terapia Ocupacional

Atendimento Individual

Promoção da saúde e do bem-estar
através da ocupação.

Terapia ocupacional é uma profissão da saúde centrada no cliente, preocupada com a promoção da saúde e do bem-estar através da ocupação. O principal objetivo da terapia ocupacional é permitir que as pessoas (desde o bebê até o idoso) participem das atividades da vida cotidiana.

Os terapeutas ocupacionais alcançam esses resultados trabalhando com os clientes e seus familiares para aumentar a sua capacidade de se envolver nas ocupações que desejam, precisam ou devem fazer. Os terapeutas ocupacionais podem modificar a ocupação ou o meio ambiente, para melhor apoiar o envolvimento ocupacional do indivíduo.

Na terapia ocupacional, as ocupações referem-se às atividades diárias que as pessoas executam, desde as mais comuns até aquelas que trazem significado e propósito à vida. As “ocupações” vão variando ao longo da vida e referem-se a todos os aspectos reais do fazer, ser e tornar-se humano e, além disso, ao de pertencer.

As ocupações são classificadas em:

- Atividades básicas da vida diária: cuidar do seu próprio corpo, permitindo assim a sobrevivência e o bem-estar.

- Atividades instrumentais da vida diária: apoiam a vida diária dentro de casa e na comunidade.

- Descanso e sono – necessidades fisiológicas importantes e que variam ao longo da vida.

- Brincar – importante ocupação infantil que pode ser espontânea ou organizada e que proporciona prazer e aprendizagem.

- Educação – relacionada à aprendizagem, e é um processo contínuo, que o indivíduo pode passar ao longo da vida.

- Participação social – a socialização entre familiares, pares e amigos, nas diferentes fases da vida e esferas.

- Lazer – atividades desenvolvidas no tempo livre e que são motivadas intrinsicamente.

- Trabalho – ocupações que são executadas com ou sem recompensa financeira.

Quem pode se beneficiar do tratamento
de terapia ocupacional?

O tratamento de Terapia Ocupacional abrange todas as faixas etárias. Na Clínica Fazendo Eu Aprendo os atendimentos são direcionados aos clientes com os seguintes diagnósticos:

- Transtorno do Espectro do Autismo - TEA;
- Transtorno de Atenção e Hiperatividade – TDAH;
- Síndrome de Down - SD e outras síndromes que afetam o desenvolvimento infantil;
- Paralisia Cerebral - PC;
- Transtorno do Desenvolvimento da Coordenação - TDC;
- Distonia da Escrita, também conhecida como Câimbra do Escrivão;
- Miastenia Gravis;

- Esclerose Múltipla;
- Acidente Vascular Cerebral – AVC;
- Traumatismo Cranioencefálico – TCE;
- Doença de Parkinson;
- Demências como: Doença de Alzheimer; Demência Vascular; Demência Fronto temporal e outras demências;
- Com outros diagnósticos não mencionados, mas que acarretem limitações nas suas ocupações.

Inicia-se com entrevistas, o uso de avaliações padronizadas para cada fase da vida, avaliações específicas para os déficits, limitações e restrições que causam cada condição de saúde. Observações do desempenho em diferentes atividades, que dependem também da idade do cliente e do que apresenta.

Como se dá a avaliação?

Inicia-se com entrevistas, o uso de avaliações padronizadas para cada fase da vida, avaliações específicas para os déficits, limitações e restrições que causam cada condição de saúde. Observações do desempenho em diferentes atividades, que dependem também da idade do cliente e do que apresenta.

É um processo de obtenção e interpretação de dados necessários para o planejamento e futura intervenção.

Como se dá a intervenção?

A intervenção centra-se em programas orientados para os clientes em conjunto com os seus familiares, assim como também considera os diferentes ambientes onde o cliente está inserido.

O processo de intervenção, inclui o planejamento, a implementação e a revisão. A intervenção ocorre através de atividades que são sugeridas pelo terapeuta ocupacional para que o cliente obtenha as habilidades necessárias, e estas habilidades podem ser sensoriais, físicas e cognitivas.

Tecnologia assistiva

O terapeuta ocupacional avalia e prescreve a necessidade de tecnologia assistiva (ex.: dispositivo de comunicação alternativa), adaptações ambientais (ex.: corrimões, aumento da altura do vaso sanitário) e em utensílios (ex.: engrossadores de talheres) que contribuem para proporcionar ou ampliar as habilidades funcionais para a vida independente e promovem a inclusão.

Exemplos de materiais adaptados:

Esta tesoura auxilia o recortar quando há problemas na coordenação motora.

Esta adaptação no lápis auxilia, a que tanto as crianças quanto os adultos, consigam manter os seus dedos na posição correta, para que não haja dor e nem cansaço durante a escrita.

Este cortador de unha pode ser utilizado com pessoas com hemiparesia em um dos membros superiores.

Este cortador de unha pode ser utilizado com pessoas com hemiparesia em um dos membros superiores.

Esta borda de prato pode ser usada quando não há possibilidade do uso das duas mãos para alimentar-se. É um anteparo para que os alimentos sejam colocados no garfo com uma mão só.  Pode ser usada em todas as idades, quando há dificuldades em abastecer a colher ou o garfo.

Este suporte de acrílico é um porta-cartas que mantêm as mesmas em posição de jogo, pode ser utilizado com crianças com dificuldades de diversas ordens e adultos com hemiplegia e amputados de membro superior. Se houver dificuldade visual utilizar baralhos com números e figuras maiores.

Como se dá a cooperação durante o tratamento?

Os terapeutas ocupacionais reconhecem a importância do trabalho em equipe. A cooperação:

- com outros profissionais como: médicos, neuropsicólogos, psicólogos, fisioterapeutas, psicopedagogos e nutricionistas, entre outros; 
- familiares;
- cuidadores;
- acompanhantes terapêuticos; 

- professores, auxiliares de sala de aula, entre outros profissionais da escola; e voluntários; 
- são importantes na realização de uma abordagem eficaz. 

Atendimentos de 30min, 45min e 1h.